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quinta-feira, 12 de março de 2009

CCC – CLT, Crise e Coronéis.


Li a reportagem da jornalista Ângela Pimenta, publicada na revista Exame, edição 938 de 11/03/2009, onde na Pag. 56 ela explana sobre as vantagens de se realizar os devidos ajustes na CLT, flexibilidade para alguns itens e assim “melhorar” a relação entre empregados e patrões e conseqüentemente ocorrer em acréscimo nas vagas de empregos e trabalhos.

A CLT é um emaranhado de leis: são 46 dispositivos constitucionais, 922 artigos da CLT, mais de uma centena de leis ordinárias, 153 normas e 68 convenções.
De fato, qualquer empresário que pense em se estabelecer no País, não fica totalmente tranqüilo com tamanha literatura circulando nos tribunais.

Gostei do artigo, mas ainda não estou convencido que estamos num nível onde patrões e empregados, negociem direitos e obrigações com lucros satisfatórios para ambas as partes.

Na mesma edição da revista, outra reportagem trata de aprofundar-se na crise econômica mundial, relatando como a crise deixa de ser generalizada para ser setorial.

Faz sentido, pois as uvas e frutas do Vale do São Francisco de fato estão sobrando, pois os seus consumidores contumazes, os mercados europeus, se retraíram e estão comprando apenas o necessário e os bancos e instituições financeiras, montadoras de veículos, mineradoras, estão sob forte pressão econômica, gerando demissões.
Alias as montadoras de veículos aqui no Brasil, receberam incentivos fiscais, venderam bem e demitem!

Por outro lado, existem segmentos que estão funcionando normalmente bem, diante da crise: alimentos, medicamentos, blocos de carnaval, enfim, estão sorrindo a toa!

Enfim, não podia deixar de colocar meu comentário sobre a “suspeita” de corrupção no alto escalão da Policia Militar do Estado da Bahia, aluno que fui do CPM, onde aprendi a respeitar a todos e conviver de forma honesta, lamento o episodio.
Como pessoas que tem como o exemplo a principal missão dentro da instituição, deixam seus nomes e carreiras ficarem envoltas em nevoas de suspeitas?

Os cidadãos começam a encontrar os motivos dos despreparos das policias, diante da criminalidade.

Se não bastasse, diante desta triste historia, surge um capitulo dos mais absurdos, que é quando o corporativismo toma conta de quase todos os oficiais de alta patente da policia, diante da forma em que os “colegas” foram tratados, não gostaram da forma em que os “suspeitos” foram tratados, pelos delegados da policia civil, saem em defesa dos “colegas” em detrimento do interesse publico.

Em tempo a Operação Nêmesis sugere ter provas suficientes para abertura dos inquéritos e este triste episodio enfraquece a PM e coloca bem na fita o governo.

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