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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Benim 2


Experiência marcante, a visita a exposição “Benin está vivo ainda lá. Ancestralidade e Contemporaneidade”, artes que impressionam, que remetem a varias reflexões.
“Estúpidos e Inúteis”, a obra de Aston, me impressionou pela forma em que o artista utilizando material reciclado, criou os momentos de lutas, mortes, tirania e das viagens de navios, trazendo suas “cargas valiosas” nos porões, a arte retrata de forma direta, o horror que foi a escravidão!
Tchif, pintor, que utiliza técnicas no mínimo surpreendentes, dentre elas, amassar a tela ou pisá-la, para dar novo efeito as tintas.
Estes artistas e outros não menos brilhantes, estão na exposição temporária, no Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira , Rua do Tesouro (Ao lado da Igreja da Ajuda), visitação de 20 de Novembro a 3 de Janeiro de 2010. Terça a domingo, das 10 as 17hs, entrada gratuita.
Ali encontrei o Benim que gostaria de ver!

Benim 1


Estive na Casa do Benin, no sabado, dia 21/11/2009, na procura do Aston e Tchif, fui ao local, achando que encontraria a exposição “Benin está vivo ainda lá. Ancestralidade e Contemporaneidade”.
Fui recebido por uma funcionaria da casa, que gentilmente informou-me que o que Eu procurava não estava lá, mas sim no museu nacional da cultura afro-brasileira, porem me sugeriu que aproveitasse a visita ao local para olhar o acervo definitivo e ter a companhia de uma comitiva do Benim que tinha como integrante u membro da dinastia real do Pais Benin, que visitava o local coincidentemente, comigo.
O que me chamou a atenção foram às pessoas que acompanhavam os “negros reais”, dando-lhes atributo de chefes políticos, com seguranças sizudos, atenções maquiadas, enfim presenciei um tremendo circo, no sábado pela manha, na Casa do Benim.
Dentro deste grupo, tinha uma senhora que conduzia os “ilustres visitantes”, ao acervo e em tom alto a mesma pronunciou que tinha doutorado em historia da África, ouvir e passei a refletir em que aquele bendito doutorado, poderia ajudar para acabar com a miséria, exploração e a tirania na África?
Em que poderia ajudar a minimizar as mortes dos afro-descendentes em Salvador?
Não achei resposta, penso que por enquanto aquela tese citada só ajuda unicamente aquela senhora.
Sai de lá disposto a ir ao museu nacional da cultura afro brasileira no dia seguinte, em busca dos artistas Aston e Tchif.

Só Tinha gente bonita!


Obrigado, Makota Valdina por fazer valer o dia da Consciência Negra, representou dignamente o povo, a comunidade negra do Estado da Bahia e em especial aos moradores do Engenho Velho da Federação, no evento em homenagem ao dia da consciência negra.
Apelou ao Governador, o que muito tempo estava atravessado em nossas gargantas, pediu “ O fim das mortes dos jovens negros nas periferias”, sejam em ações da policia, sejam em confrontos entre máfias, sejam os “envolvidos” ou inocentes.
A confiança que ainda temos em Jacques e Luis Inácio nos permite ainda chamá-los de Você (um grande ensinamento de Makota, naquela noite!).
“Não vou agradecer o que vocês fazem de positivo, porque vocês são cumprindo o que foi destinado para vocês cumprirem” (Outro ensinamento de Makota Valdina!), precisamos aprender a votar e a cobrar também.
Fica chateado não Governador, pelo menos temos “consciência” de que “Você” e o Lula, tentam minimizar este problema, onde vidas são ceifadas.
Fiquei contente, pois nem tudo esta perdido, Edil Nunes, um garoto negro, vencedor do concurso de redação sobre Zumbi dos Palmares, categoria de 5ª a 8ª serie, recebeu o certificado das mãos do presidente Lula e emocionou a todos no evento.
Edil é a prova de que podemos, no entanto necessitamos de apoios e oportunidades.
Já existem apoios, oriundos de entidades não governamentais, a exemplo do Instituto Steven Biko e o seu coordenador: Humberto Cunha.
Fica mais uma vez, este alerta para nossa comunidade e governantes, cada um fazendo sua parte:
Para Nós povo, refletir sobre onde podemos melhorar nossas vidas e como fazê-lo, esqueçam o feriado proposto pelo Presidente Lula, vamos nos concentrar em ações que nos tragam benefícios coletivos.
Para os governantes, trabalhem duro, de forma ativa, principalmente nas periferias da cidade do Salvador.
Ah, este titulo do texto é para designar as pessoas que estiveram nas manifestações referentes à Consciência negra e ao mesmo satirizar a forma que a elite baiana, trata suas festas quando as mesmas não são acessíveis aos negros da terra, juízo gente!!