O que tem haver carnaval com demissões e empregos, num primeiro momento acho que nada.
Paulo Skaf, presidente da Fiesp, propôs o seguinte acordo ao governo (leia Ministro Carlos Luppi): Redução da carga horária e salário dos trabalhadores, pasmem, sem garantias de permanência nos empregos.
Enquanto isto, em Salvador Gerônimo, cantor e compositor, já assumiu o posto maior do carnaval, o de Rei Momo e o melhor já decretou que “ Já é Carnaval Cidade”.
Fala serio, para alguns políticos e empresários brasileiros, os trabalhadores de fato deveriam se transformar no personagem Rei Momo que possuía uma personalidade zombeteira, delirante e sarcástica.
Vindo da mitologia grega, ele Momo é filho do sono e da noite, e acabou expulso do Olimpo - morada dos deuses - porque tinha como diversão ridicularizar as outras divindades.
As empresas, leia-se bancos, montadoras de veículos, tiveram lucros até os 44 do segundo tempo, receberam ajuda do estado, redução de alíquotas e agora de maneira sorrateira e rápida demitem empregados, escondendo-se atrás de uma crise gerada por elas próprias no mercado financeiro.
Não encontrei relação direta entre o carnaval e as demissões, deixa pra lá, quarta feira de cinzas, pensamos nisto!
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