Válvula de escape.

Acordei ontem ouvindo fogos e rojões de louvores, parecia ser um domingo diferente, logo à tarde constatei que se tratava de um final de semana idêntico aos demais, que ocorrem nas periferias de Salvador, sem que o Estado se manifeste, atue e dê aos cidadãos o direito a segurança a vida.

Em "off "olhei na câmera do “bocão” e desfiei todas as palavras que me ocorreram, ouvir de retorno do cinegrafista a seguinte expressão” Estou trabalhando”, sim trabalhando, em cima das mazelas alheias, desonrando o “diploma” conquistado, fugindo do verdadeiro papel da televisão, que é informar, entreter e educar.

Crimes, jovens se matando, colocando a população em risco de morte e fazendo o extermínio induzido pela falta de ações básicas de cidadania,educação, saúde e oportunidades.

Neste Domingo da sagrada família fica o registro, a violência patrocinada pelos algozes invisíveis, chegou próximo, muito próximo.

Sapatos jogados nos políticos desonestos e incompetentes.

Festas soteropolitanas.

Em salvador as “festas de largo” não atraem os empresários e patrocinadores, para acontecerem dependem da vontade do Estado em suas três esferas, dependem do repasse de verbas que quando ocorre, não são devidamente prestadas contas por quem de direito. Odoiá!

Aumento da tarifa do ônibus coletivo.

O Secretario municipal de transportes e infra estrutura, Sr. Almir Melo Jr., apresentou o valor de R$ 2,20 como reajuste no valor das tarifas dos ônibus.

Concessão publica, o serviço de transportes coletivos, há tempos deve a população, transparências dos custos, investimentos em conforto, segurança e horários.

O trabalhador que pega quatro transportes por dia, 22 vezes no mês coloca quase 50% do salário (mínimo) que recebe para poder ir e vim de casa para o trabalho e vice versa.

Acarajé “bolinho de Jesus”.

Vendas do acarajé em salvador ocorre em "perinis", tabuleiros afro descendentes, evangélicos e “famosas”.

A venda da iguaria ocorre sim, por meio de sobrevivência, tradição e religião.

O bolinho de feijão frito no azeite, pode ser desassociado do Candomblé ?

Fica uma reflexão para todos, Eparrê.

Feliz ano novo.

Por fim, aproxima-se o ano de 2009, desejo que tenhamos excelentes e bonitos dias, sem guerras, fome, maldades, estou sonhando? !

Vamos juntos desvendar os mistérios belos da vida, paz para todos nós e “que tudo se realize no ano que vai nascer....”