Seguidores

domingo, 5 de dezembro de 2010

Cérebros aquém aos músculos.

Desculpas não cabem ao cair à segunda divisão do campeonato brasileiro de futebol, deve servir para os dirigentes como uma especialização, um MBA em gestão, se forem inteligentes é claro para aprenderem com os erros.


Participar da segunda divisão é uma forma de administrar poucos recursos financeiros, técnico e pouca simpatia dos patrocinadores.

O dirigente é aquele torcedor remunerado com acesso privilegiado ao clube, que se aparelha de intenções ótimas para si e se sobrar para o clube de futebol.

Ora desta plataforma pode ser lançado a um cargo publico vitalício, fazer fortuna obscura e para os menos ambiciosos, receber tapinhas nas costas dos tremendões puxa sacos, que em todo lugar tem, estes são os perfis que tenho visto administrando uma grande maioria dos clubes brasileiros e confederações de futebol.

Os jogadores heterogêneos na técnica, na formação e personalidade, são os que menos sentem uma queda de escalão, afinal de contas neste circo decaído que é o futebol brasileiro, hoje defendem as cores da irresponsabilidade e amanhã da humildade, visto estarem fora do alcance dos holofotes, esperar o quê de semiprofissionais mal preparados nas bases dos clubes, sem orientações sócio educacionais e mimados pela sociedade?

Os torcedores estes sim apaixonados, sem remuneração e desprestigiados, humilhados e subjugados por jogadores e dirigentes.

Torcedores que choram e amam, se decepcionam e se esforçam para manter a fidelidade a flamula que começaram a admirar ainda garoto, com fortes lembranças emotivas, é deles que mais depende um clube de futebol.

Chorem mais exijam, gritem e ao mesmo tempo tenham voz ativa junto aos “dirigentes”, se manifestem junto aos atletas e corpo técnico não atrás de autógrafos e fotos, mas na exigência de profissionalismo e garra.

Uma lição para todos, O cérebro humano enfrenta um conflito permanente entre seu centro de emoção, que procura a satisfação imediata, e a zona da razão, que privilegia os objetivos em longo prazo.

Eu sou adepto da meritocracia.

Nenhum comentário: